O preservativo
Estava eu a ver televisão quando oiço a notícia que a Igreja Católica vai passar a considerar válido o uso do preservativo em algumas ocasiões...Qual não é o meu espanto quando descubro que essas ocasiões são, apenas e somente, “no seio do matrimónio e para prevenir doenças infecto-contagiosas”. Fiquei confusa...se estamos num matrimónio, e se de acordo com as leis da igreja as relações sexuais devem ser apenas usadas para procriação da espécie, como é que vamos evitar que o nosso parceiro fique contaminado com uma doença infecto-contagiosa? Se houver uma relação extra-conjugal como fazemos, não podemos usar preservativo pelos mesmo motivos...ora e como sabemos que estamos infectados com alguma doença? Não é propriamente algo que se saiba assim logo na altura? E mesmo em casos de infecções contraídas por transfusões sanguíneas, também não se sabe logo...A mim parecia-me mais ajuizado se a Igreja Católica se deixasse de hipocrisias e se dedicasse a tomar conta dos seus fiéis, e os aconselhasse a evitar comportamentos de risco. E que sim, se use o preservativo em todas as ocasiões como meio de proteger a vida...Afinal de contas deveria ser isso o mais importante, ou não?
1 Comments:
Acho que está a fazer uma tempestade num copo de água...
Quando a igreja menciona que aceita o uso do preservativo "no seio do matrimónio", ora para mim está muito bem, acho que sim e concordo. Por outro lado vai de encontro com a minha filosofia cristã e por conseguinte estou completamente de acordo.
O que a Igreja quer é apenas protejer o seu rebanho. Ora se voce fosse pastor, decerto que queria dar ás suas ovelhas a melhor erva possivel e ter na sua posse o melhor espantador de raposas (um cão) que conseguisse, para garantir o bem estar das ovelhas. Ora a Igreja não podendo tirar a lã do nosso corpo e ganhar umas massas, tem de ir buscar dinheiro a algum lado. Assim ao autorizar o uso do preservativo, da camisinha, do capuz do abade, do barrete do campino, ou no meu caso do saco do carrefour, está apenas a tentar dar o melhor para o seu rebanho, protegendo-o das maleitas de uma ou duas relações sexuais que deram para o torto num bar à noite com vaselina à mistura com dois senhores bem parecidos, episódio que me foi contado por um amigo.
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