Na alma de quem comentava!

De comentário em sitio amigo a post no pessoal, pareceu-me pertinente deixar uma mensagem sobre a neo-censura, que tanto nos tem entretido, bem ao nivél da quinta do Castelo Branco & Ca. e que nos ofusca a subida dos preços da gasolina e transportes, as novas portagens e tudo o que de bom (not!) tem acontecido neste Verão interminável. Que chova para ver se ocorrem mudanças positivas!

No "longiquo" ano de 1983, Fernando Tordo lança o tema Adeus Tristeza e neste mês de 2004 realizei uma humilde adaptação:

Na minha vida tive palmas e fracassos,
fui amargura feita prosas e compassos,
aconteceu-me estar na tv em grandes planos,
tive a promessa de um contrato por 4 anos.
O comentário que era bom não seduziu
e o meu futuro foi aquilo que se viu.
Na minha vida tive abraços e empurrões,
esqueci a fome num partido de ilusões.
Não entendi a maior parte dos meus pares,
só percebi que alguns deixaram muitas dores.
Fiz os comentários que alguém ouviu,
e o meu futuro foi aquilo que se viu.

Adeus tristeza, até depois.
Chamo-te triste porque senti que entre os dois já não há mais pra fazer ou conversar, chegou a hora de acabar.

Na minha vida fiz viagens de ida e volta.
Comentei de tudo por ser um comentador à solta,
de vagarinho no Expresso que é para começar,
com muita força na TVI que é popular,
mas outra vez a triste sorte não me sorriu,
e o meu futuro foi aquilo que se viu.

Adeus tristeza, até depois.
Chamo-te triste porque senti que entre os dois já não há mais pra fazer ou conversar, chegou a hora de acabar.

Na minha vida falei sempre de um qualquer,
era tão facil bastava apenas escolher,
escolher a mim pensei que isso era vaidade,
mas já passou não sou melhor mas sou verdade,
não ando cá pra sofrer mas pra viver
e o meu futuro há-d ser o q eu quiser.

Adeus tristeza, até depois.
Chamo-te triste porque senti que entre os dois já não há mais pra fazer ou conversar, chegou a hora de acabar.